sábado, 12 de março de 2016

Introdução ao Linux

Tentarei aqui ser o mais completo mas sem me aprofundar, só descreverei alguns poucos detalhes do que é que estão lidando.

Linux: Não é uma marca, não é uma empresa, é apenas um software que faz o intermédio entre o usuário ou uma aplicação e o hardware. É desenvolvido de forma em que seu código é acessível a qualquer um, ou seja, qualquer um pode modificar para seu uso ou então até mesmo sugerir melhorias para versões futuras, esse formato é chamado open source. Ele por definição nem se quer é um sistema operacional (S.O.), ele é o núcleo do sistema (kernel) que para ter utilidade depende de um sistema operacional como o Android, ou então uma distribuição para desktop (conhecido como distro).

Tux - o mascote do Linux

Kernel: Há várias formas de núcleos, eles podem ser MicroKernel que traz apenas gerenciamento da CPU, memória e IPC (comunicação com o S.O.), Monolithic Kernel que é oposto ao micro, trazendo gerenciamento de todos dispositivos, drivers, etc, e por fim o Hybrid Kernel que une um pouco dos dois. O Linux é um kernel monolítico, e tem versões apropriadas dependendo da função desejada para o sistema, pode ser um kernel Generic, Low Latency e Realtime, a diferença é que esses dois últimos possuem uma resposta mais rápida a interpretar comandos, eles dão prioridade máxima ao processo principal, e isso faz com o que o restante do sistema possa se tornar instável. Ou seja, a não ser que realmente precise, o ideal é usar o Generic pois lida melhor com multitarefas.

Distro: É um sistema operacional baseado em Linux, existem milhares de distribuições, qualquer pessoa pode criar a sua. Existem ótimas distribuições mas também existem péssimas, como as que vinham nos PCs, ou então os Linux disponíveis nas escolas públicas, o que é uma pena visto que isso mancha muito a imagem. As coisas começaram a mudar com o tempo, nos meados da década passada surgiram distribuições com a finalidade de tornar mais acessível ao público, como o brasileiro Kurumin e o mais importante, o Ubuntu. Hoje em dia há distribuições para o mais leigo como o Mint como ainda possui para os mais avançados como o Gentoo, em que depois de bem configurado possui ótimo desempenho, mas já aviso que não é pra qualquer um. Merecem ser citados também o Fedora e o OpenSUSE. A variedade de distribuições é tanta, com diversos sabores (flavors) que é fica tudo a gosto do cliente, e agora com o SteamOS conseguindo seu espaço, pode-se ter até mesmo uma plataforma completa de jogos. As distribuições podem ser de duas formas de atualizações, ou pode ser Standard Release Cycle ou Rolling Release.

Saudades Kurumin

Standard Release Cycle: São distribuições em que tem suas atualizações lançadas em períodos de tempo, é o formato mais comum. Possui um prazo para lançamento de uma nova versão, e um prazo maior para termino do suporte, não é uma regra padrão entre as distribuições. Há versões em que seu ciclo de suporte é maior, e é claro, possuem maior estabilidade, são chamados de Long Term Support, mais conhecido como LTS.

Rolling Release: São distribuições em que é atualizada constantemente, priorizando aplicativos e recursos atuais do que versões estáveis dos mesmos. Por um lado é ótimo por usar tudo do mais recente, mas tem seu lado ruim, que é as instabilidades que o usuário está suscetível.

Flavor: Os sabores nada mais são que variantes de uma mesma distribuição, mudando sua interface gráfica (ambiente gráfico) e aplicativos ou apenas uma adequação ao seu uso, o Ubuntu é um ótimo exemplo, pois além do Ubuntu oficial ele tem: Ubuntu GNOME, Kubuntu, Lubuntu, Xubuntu, Ubuntu MATE em que mudam apenas o ambiente gráfico e alguns apps, e tem também Edubuntu, que é feito com foco para educação, Ubuntu Kylin para chineses, Mythbuntu com foco em media center, Ubuntu Studio que seu foco é em criação e edição multimídia, ele carrega consigo um kernel low-latency.

Logotipos dos sabores do Ubuntu

Ambiente Gráfico: É a interface do sistema operacional, para o Linux há uma infinidade, do mais simples ao mais estiloso, alguns tão leves que podem ressuscitar aquele seu PC jurássico. Os mais conhecidos são: Unity, Gnome, KDE, XFCE, LXDE, Cinnamon, MATE, e um novo mas que vale citar: Budgie (acho ele muito bonito). Existem ainda muitos outros, mas geralmente não são tão práticos. Você pode instalar todos, porém não recomendo pois pode causar conflitos e dar muita dor de cabeça. O ideal é escolher uma e usar uma distribuição com ela pré-instalada, ou testar em uma maquina virtual.

São bonitos, não?

Sistema de arquivos: É a forma em que os dados são armazenados em um dispositivo de armazenamento, o Linux suporta dezenas de sistemas de arquivos, sendo atualmente o mais comum EXT4.

SWAP: É a memória virtual do Linux, a partição SWAP é alocada no HD, serve para caso o sistema ocupe toda memória RAM do computador, o restante é alocado na memória SWAP. Dizem que o ideal é ter pelo menos o tamanho igual ao da memória RAM do sistema, eu acho besteira, visto que é um sistema leve, um PC com 8GB muito dificilmente ocupará tudo. Pra mim caso tenha 8GB ou mais, 2GB de memória SWAP já é o suficiente para o uso comum, no caso de trabalhar com criação multimídia acho que é mais seguro aumentar esse valor.

Estrutura dos diretórios: Isso pode ser um pouco complicado para se entender pois no Windows é ridiculamente simples, mas com o passar do tempo verá que torna o sistema muito mais organizado e aberto (desde que para modificar o usuário seja root). Não é necessário decorar para que cada um serve, provavelmente não usará nem a metade, e usará só o /home, um breve resumo:
/ : diretório raiz do sistema
/bin : diretório dos executáveis
/boot : arquivos referentes a inicialização do sistema
/dev : representação de todos dispositivos no sistema
/etc : arquivos de configuração/scripts
/home : é onde ficam as pastas do usuário, seria como "Meus Documentos" do Windows
/lib : onde ficam as bibliotecas do sistema, ou dos executáveis
/media: aqui são montadas as mídias removíveis, como Pendrive, HD externo, DVDs, etc.
/mnt : aqui são montadas um sistema de arquivos externo, como outro HD interno por ex.
/opt : dados de aplicativos opcionais que não tem relação com o sistema
/proc : são armazenados informações sobre processos ou recursos em execução
/root : diretório pessoal do usuário root
/run : permite que aplicativos armazenem dados para sua execução
/sbin : mesmo que o /bin, porém são executáveis que só são executados por um root
/srv : dados de servidores e serviços em execução
/sys : provê informações sobre vários dispositivos e kernel
/tmp : arquivos e diretórios temporários
/usr : executáveis de uso entre os usuários comuns
/var : arquivos variáveis, como logs por exemplo.

Root: Ou super usuário, é o usuário com poder total no sistema, pode acessar e executar qualquer arquivo. Abaixo dele é o administrador, que pode executar comandos como root porém precisa dar o comando para acesso, e abaixo é o usuário comum, que não pode alterar em nada o sistema.

Console: Ou terminal, é a janela de comandos do Linux. Ele é o acusado por ser "difícil usar o Linux", o que é mentira, visto que hoje em dia seu uso é opcional, dá para ser feito tudo sem nem se quer tocar nele. Mas a questão é, ele agiliza demais as coisas, por exemplo enquanto consegue instalar o VLC com 4 palavrinhas e uma senha nele, olha o trabalho e o tempo que dá fazer isso no Windows: abrir o navegador, pesquisar o software, baixar, executar instalador.

Não é tão difícil vai...

GRUB: ele seria o bootloader do sistema, você pode colocar vários sistemas paralelamente, criando o que é chamado de dualboot. Seu arquivo de configuração é localizado em /boot/grub/grub.conf, porém há aplicativos para auxiliar a configuração do mesmo.

FSTAB: contem configurações para automatizar o processo de montagem das partições que são salvas em /mnt. Seu arquivo de configuração é /etc/fstab, mas há como fazer isso com aplicativos.



Por enquanto é só, acho que com essas informações já dá para se ter uma base do que esperar de um sistema Linux, se eu errei em alguma coisa ou faltou algo a dizer, opinem nos comentários.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Mundo novo, vida nova! Bem vindo de volta Tux!

Sempre fui um curioso em tudo o que se refere a informática, porém como eu era novo e o único computador que eu tive acesso era compartilhado eu não pude fazer o que bem entendia. Mas eis que entre as "formatadas" do XP eu testei o Mandrake Freq. 8. Eu tinha lá meus 12 ou 13 anos, fiquei espantado, não sabia fazer nada nele mas era um sistema bonito e tudo respondia muito bem, as coisas eram difíceis naquela época, drivers então... Daí retirei o sistema e voltei para o XP, mas aquela curiosidade ficou. Depois disso surgiu o Kurumin, distribuição famosíssima brasileira, que épico era o sistema que rodava pelo CD, e bom porque eu não podia trocar o sistema do PC.

Depois de alguns anos consegui meu primeiro netbook, era bem fraquinho, não titubeei em colocar um sistema Linux nele, e como o Kurumin havia sido descontinuado conheci a distribuição mais importante de todos os tempos, o Ubuntu. Ótimo sistema, sem nenhum problema com drivers, facílimo de se usar. Foi passando o tempo, melhorando minha renda, e então comprei um notebook com uma APU capaz de rodar bons jogos, este notebook veio com Windows 7 (já existia o 8), e resolvi não tirá-lo por conta dos jogos. Vendi meu netbook, e fui embuchando minha biblioteca da Steam. Passou-se mais um tempo e de novo fiz um upgrade, vendi meu note e comprei um ótimo PC novamente com o Windows.

Neste momento já estava ciente de toda polêmica envolvendo a Valve e Microsoft, em que o Gabe Newell acusou a Microsoft de que esta estaria acabando com os jogos na plataforma. Não importei muito, pois era "só uma marolinha", mas dali surgiu a ideia do SteamOS e reacendeu minhas esperanças.

E então a Microsoft resolveu lançar seu sistema "gratuito", o Windows 10. Sistema que prometia ser o definitivo, melhor plataforma que jamais se viu, com o DirectX 12 e seus ganhos épicos de performance. Todos ficaram ansiosos, inclusive eu. Porém em seu lançamento foram só polêmicas, para quem estava acostumado a usar programas contra spywares, um sistema que já tem um embutido nele, é complicado. Surgiram problemas de compatibilidade com softwares antigos (comum na história do Windows), e alguns problemas de drivers esses que até hoje são comuns. Sim, há quem diga que não houve problemas, porém não fui desses felizardos. O que eu deveria fazer? Voltar para o 7? Foi o que eu fiz, meio indignado com a experiência, e puto com a inconveniência de insistirem para que eu voltasse para o 10, fiquei quieto.

Passado um tempo, anunciaram o UWP - Universal Windows Platform -, e como sempre, exclusivo para seu último sistema. Foi a gota d'agua.


Eu deveria ter seguido as profecias do mestre Gabe antes, mas tudo bem, tudo ao seu tempo. A partir deste ocorrido decidi migrar de vez para o sistema do pinguim, visto que todos meus aplicativos eram os open source, não foi difícil convencer minha esposa. Além do mais, 2016 está recheado de boas notícias, surgiu o Vulkan já superando em muito o OpenGL, lançamentos e anúncios de "ports" frequentes, Microsoft causando revolta de muita gente (inclusive gente importante), lançamento desastroso da sua loja. A minha biblioteca caiu bastante, mas estou confiante, a tendência é só melhorar, e agora só verão meu dinheiro quem quiser apoiar o SteamOS.

Concluindo: Mudarei o rumo do blog, focarei apenas no linux, algumas dicas para iniciantes, outras dicas para jogos, sejam nativos ou até mesmo emulados. Desculpe o "textão", abraços.

Como dizem: 2016 é o ano do Linux

domingo, 31 de janeiro de 2016

Como usar o Mednafen

     Depois de dar minha opinião em relação a emulação, resolvi compartilhar um pouco de experiência. Comecei a entrar nesse mundo da emulação primeiramente com o NESticle (o emulador é tão foda - e másculo - que seu nome é a junção entre NES e testículo, sim isso mesmo) e depois com o zsnes. Eis que essa ideia me subiu à cabeça, resolvi emular tudo o que podia para testar, Atari 2600 com as versões iniciais do Stella (não acreditei quando vi os jogos da Mystique, são hilários), Mega Drive com os "gen"s da vida e por aí vai.

     Os emuladores evoluíram com o tempo, e estão passando por uma ótima fase, cada vez mais precisos, Higan para o SNES/NES/GBA/GB, Nestopia ou puNes para NES, CEN64 para N64, Exodus para Mega Drive, Xebra ou Mednafen para PSOne. Hoje, desde que tenha um computador forte o suficiente para rodá-los, é muito difícil achar as diferenças.
     Gosto de emuladores precisos, mas há duas coisas que eu detesto:
  • Programadores que querem ditar como o usuário deve agir: Dois exemplos são MAME e Higan. Acho o "byuu" um programador fantástico, mas detesto a forma que ele dita o emulador, ele "caga" para a opinião de usuários, resolveu que no BSNES não rodaria arquivos compactados, e depois resolveu que só aceitaria roms da extensão .sfc, que não aceita o comando de ALT+ENTER para deixar em tela cheia (forçando o uso do F11), veio o Higan e piorou, decidiu que os jogos seriam separados por pasta, cada um deveria carregar uma BIOS caso seja um cartucho com chip especial, depois reduziu consideravelmente as opções de shader e até mesmo opção de aspecto da imagem (hoje em dia o emulador voltou a aceitar .sfc). Já o MAME é um caso clássico, você tem o emulador e joga a ROM x, atualiza ele e a ROM x não é mais compatível, é um saco.
  • Interface ruim: Quem me dera se fossem todos bem caprichados como o Dolphin, já abre e aparece uma lista caprichada, com o logo do sistema e um banner do jogo, perfeito! Ao contrário do MAME por exemplo, em que se não tiver um frontend, você é obrigado a digitar o nome da ROM desejada, péssima interação.
          E é aí que entra o Mednafen.

    Dynamite Dux do Master System





     Primeiramente o que é o Mednafen?


     É um emulador de múltiplos sistemas, seu nome é sigla de "My Emulator Doesn't Need A Frickin' Excellent Name" (algo como "meu emulador não precisa de um puta nome excelente" -não consigo tradução melhor), e quando se diz múltiplos não é brincadeira, sendo: PSOneVirtual BoyPC Engine/TurboGrafx 16 e versão CD, SuperGrafx, PC-FX, e com códigos de outros emuladores para Atari Lynx (baseado no Handy), Neo Geo Pocket/Color (baseado no Neopop), WonderSwan (baseado no Cygne), GameBoy/Color e GameBoy Advance (baseado no VBA), NES (baseado no FCEU), SNES (baseado no BSNES), Game Gear/Master System (baseados no SMS Plus), Genesis/Megadrive (baseado no Genesis Plus).

     Ou seja, é um conjunto de bons emuladores e um ótimo emulador (para não dizer o melhor) para PSOne/PCE. Mas a principal vantagem dele é a liberdade que dá ao usuário, basicamente tudo nele pode ser configurado. Outra vantagem é não ter interface, ou seja, são 3 opções: ou usa por linhas de comando, o que é uma bosta no Windows (no Linux nem tanto), ou usa um frontend, ou associa a rom diretamente com o emulador. E essa última é o que eu aconselho, vai pegar suas roms e associar as suas extensões ao Mednafen.





     Como configurar:


     Após baixado e por sua vez extraído, execute-o uma vez (apenas piscará a tela por não ter nenhum comando) e será gerado algumas pastas e arquivos de configuração, abra o arquivo "mednafen-09x" (pode variar quanto a versão) com seu editor de texto favorito (recomendo o Gedit, mas o Wordpad funciona bem, o bloco de notas é uma má escolha). Ao abrir verá uma lista imensa de comandos, mas não veja com maus olhos. A estrutura é simples: é sempre "sistema.função" e estará sempre descrito bem atrás. 

    Onde estão os "command." é para você configurar teclas onde na maioria dos emuladores é "inconfigurável", teclas de save state, teclas de resetar ou desligar, tecla de rodar a tela, etc. O contra é que não é muito amigável você precisar saber o valor numérico de cada tecla, infelizmente é só pesquisando. 

    Seguindo abaixo, chegará aos sistemas, vou destacar o que eu acho importante (não irei especificar cada um valor, só as funções, mas está tudo na pasta documentation):
  • .special : essa função é para especificar algum filtro para melhorar a imagem, as opções disponíveis são none, hq2x, hq3x, hq4x, scale2x, scale3x, scale4x, 2xsai, super2xsai, supereagle, nn2x, nn3x, nn4x, nny2x, nny3x, nny4x. 
  • .stretch : vai definir o tamanho da tela, se terá a resolução original do sistema, se preencherá a tela ou respeitará o aspecto original, as opções disponíveis são 0, full, aspect, aspect_int, aspect_mult2
  • .videoip : se usará ou não bilinear filtering, as opções são 0, 1, x, y.
  • .xres e yres : resolução horizontal e vertical respectivamente em tela cheia, o valor padrão é 0, o que respeitará a resolução do sistema, ou então pode-se colocar qualquer uma a gosto
  • .xscale e yscale : escala da imagem horizontal e vertical respectivamente em janela, ou seja multiplicará o tamanho da imagem exibida, os valores vão de 0.01 a 256
  • .xscalefs e yscalefs : escala da imagem horizontal e vertical respectivamente em tela cheia, ou seja multiplicará o tamanho da imagem exibida, os valores vão de 0.01 a 256 
     Tem umas outras, mas para mim só essas serão interessantes, há muitas configurações de controles, mas isso é melhor fazer com o emulador em execução. A minha dica é usar a função de localizar e substituir do editor de texto, por exemplo a função padrão de tamanho da tela é ".stretch aspect_mult2" e você quer que estique tudo usando a opção full, então o que tem que fazer é abrir o menu de busca ou substituição, colocar para substituir ".stretch aspect_mult2" para ".stretch full" e pronto! Todos os sistemas usarão a opção desejada.

     Minha opinião, eu configuro da seguinte forma: Um filtro que dá uma boa cara para os jogos é o HQ, pelo menos entre as disponíveis é o melhor, mas para configurá-lo precisa ficar atento a outras funções, a primeira é ".stretch" em que não pode ficar no full, porque se não o resultado não será o ideal, minha recomendação é mudar para ".stretch aspect" pois usa melhor o tamanho do monitor e respeita a proporção do console (aspect_int e _mult2 costuma ficar pequeno). Outra função que deve ser observada são as ".x/yscale" e ".x/yscalefs", é o seguinte, se for usar hq2x, todas as escalas devem estar em 2, e o mesmo para hq3x e hq4x em que devem escalar todas as opções em 3 e 4 respectivamente. Por fim, acionar o bilinear filtering com .videoip 1. Resumindo
  • .special hq4x
  • .stretch aspect
  • .videoip 1
  • .xscale 4.000000
  • .yscale 4.000000
  • .xscalefs 4.000000
  • .yscalefs 4.000000
     Para configurar os controles, ao iniciar a emulação, deve ser feita uma vez em cada sistema. Primeiramente deve definir o tipo de gamepad usado, por padrão é o mais comum, porém no Mega Drive o controle padrão é o de 3 botões, e o ideal é o de 6, enquanto o PSOne o melhor é o dualshock, para isso por padrão deve segurar Ctrl+Shift e a porta, por exemplo, player 1 é Ctrl+Shift+1, player 2 é Ctrl+Shift+2, e assim sucessivamente. Para mapear os botões o atalho é Alt+Shift+1 (mesma forma de antes) e é só seguir as instruções abaixo, apertando cada tecla 2x seguidas para confirmar.

     Associando ROMS

NES/GB/GBC/GBA/SMS/GG/Lynx/PCE/VB

O melhor da série

     São sistemas em que suas roms possuem extensões bem peculiares, Atari Lynx usa .a26, NES usa .nes, GB usa .gb, GBC usa .gbc, GBA usa .gba, Virtual Boy usa .vb, Master System usa .sms, Game Gear usa .gg. São extensões que muito provavelmente não irá ver sem ser nessa situação, ou seja, acho que pode muito bem associar ao mednafen escolhendo ele como programa padrão. No windows basta clicar com o botão direito do mouse em uma ROM e ir em abrir com (caso não haja a opção, vá em abrir, depois marque "selecionar um programa blablabla" e ok), na janela que for abrir vá no botão procurar, encontre onde deixou o Mednafen e selecione. Lembre-se de deixar marcado a opção "sempre usar o programa selecionado".

SNES

Clássico

     As ROMs do SNES podem ter diversas extensões, .smc, .swc, .fig e .sfc, e uma coisa que eu aprendi com o byuu, é que muitas das extensões não querem dizer a finalidade da ROM, digo, é uma imagem da ROM de um jogo de SNES ou Super Famicon, ou seja o ideal é usar a extensão .sfc que significa Super Famicon Cartridge. Para converter as roms para SFC, pode se usar o programa snespurify feito pelo Byuu, basta baixar o Bsnes v087 (acha fácil na internet, se não encontrar me peça aqui), ou então usar o programa uCON64, que é bem complexo de se usar (precisaria de um post inteiro só para ele). Bom, convertido para .sfc basta associar como feito anteriormente.
Mega Drive/Genesis


Alex

     Esse aqui é muito chato, há várias extensões para ele .smd, .mgd, .gen e .bin. Seria muito fácil se fosse só converter para SMD ou MGD, que seriam únicos para o Mega Drive, porém o maldito Mednafen só aceita .gen e .bin, e daí surgem dois problemas: 1º não há como converter diretamente para .gen, 2º a extensão .bin é usado em várias formas no computador, seja imagens de CD até arquivos de softwares. A parte "boa" é que .gen nada mais é que o .bin renomeado, então vamos. Para converter todas as ROMS para .bin, deve-se usar o programa SBWin, basta adicionar as roms, escolher a pasta e o formato destino e dar um "play, ou então usar o uCON64. Depois de convertido, basta renomeá-los um a um, ou usar um programa para isso, recomendo o Bulk Rename Utility, abra o programa, navegue até a pasta das ROMS, selecione todas, no canto inferior direito terá o botão Rename, logo em cima tem Extension, na caixa selecione Fixed e em frente escreva gen, clique em rename e pronto! Basta associar .gen ao Mednafen.

Wonderswan

Há uns jogos interessantes para ele

     O Wonderswan possui 2 extensões, .ws e .wsc. O problema do .wsc é que é a extensão Windows Script Component, ou seja não pode associar. Mas sem muitas dores de cabeça, basta renomear para .ws e problema resolvido, recomendo usar o Bulk Rename Utility abra o programa, navegue até a pasta das ROMS, selecione todas, no canto inferior direito terá o botão Rename, logo em cima tem Extension, na caixa selecione Fixed e em frente escreva ws, clique em rename e pronto! Basta associar .ws ao Mednafen.

PSOne/PCE-CD/PCFX

Aposto que ouviu a música

     Esses de CDs infelizmente não terá como associar, mas terá 4 recursos: 
  • Usar um frontend, 
  • Arrastar com o mouse o CUE, ou CCD, ou TOC (depende da imagem) do CD em cima do executável do mednafen e ele já vai rodar, 
  • Criar um arquivo .bat: abra o bloco de notas, escreva o caminho do mednafen e em seguida o da imagem, lembrando sempre de usar aspas, por exemplo: "c:\mednafen\mednafen.exe" "c:\imagens\jogo.cue", salve com a extensão .bat
  • Criar um atalho para o mednafen, depois clicar com o botão direito, ir em propriedade e colocar o caminho da imagem em frente do mednafen.exe onde está escrito o destino, ficará +/- como no arquivo bat acima.
     Lembrando que para esses consoles, precisará das BIOS, e o Mednafen é enjoado para isso, são elas:
Para PSOne: scph5500.bin  (Japonês), 
scph5501.bin (Americano) e scph5502.bin (Europeu)
Para PCE-CD: syscard3.pce
Para PC-FX: pcfx.rom


Basta baixar e colocar na pasta Firmware dentro do Mednafen e pronto! Não posso por o link, mas uma dica, o Retroarch possui essas BIOS;


     Para concluir o tutorial vai mais uma dica, trocar ícones das extensões (até porque o Mednafen não tem ícones), use o programa FileTypesMan, basta procurar a extensão desejada, clicar com o botão direito e ir em Edit Selected File Type, em Default Icon escolha o ícone desejado, procure na internet por icones dos consoles, pegue as versões ".ico". Aproveite e mude também a descrição, para ficar mais fácil reconhecer.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Emulação e pirataria

     Emuladores são uma "obra de arte" na programação, uma arquitetura simular outra é fantástico, ver trabalhos como o Higan e o Dolphin e o quão habilidoso são os programadores, é de outro mundo. Mas sempre que se vê alguma matéria sobre emuladores, sempre há aqueles que crucificam alegando que quem faz isso está prejudicando o mercado de games, dizendo que apesar de que os emuladores são "legais" (juridicamente falando) para ter um "backup" do console e jogo que o usuário possui, ninguém respeita. 

     Bom, seria hipocrisia negar isso, mas vamos levantar alguns aspectos. Antes de começar, vou deixar essa mensagem da página oficial do Jordan Mechner, o gênio por trás do Prince of Persia:

Ele deixou ué... ¯\_(ツ)_/¯

"For purists who'd like to play the original DOS, Apple, or C-64 games just as you remember them... well, they're out there, but I can't tell you where."
     "Para os puristas que gostam da versão original de como se lembra, eles estão aí, só não posso dizer onde", o que dizer sobre isso? O jogo não é mais vendido, não pode ser mais vendido, que lucro ele terá? Nenhum.




Beleza! Quando chegar me avise!



  •      Primeiro ponto, jogos que não são mais lucrativos: Hoje em dia está cada vez mais difícil comprar jogos originais da 6ª geração para trás, em grandes lojas é muito difícil, restando apenas vendedores em sites como mercado livre, em que você vai pagar por um produto superfaturado, e que nem a desenvolvedora vá ganhar com isso. Sem contar que com esse investimento está arriscando a ficar sem console, pois manutenção em PSOne por exemplo, estará cada vez mais escaço.


Embrulhe para presente
  •      Segundo ponto, plataformas jurássicas: novamente o único recurso é mesmo apelar para o mercado livre e estar sujeito a superfaturamento, e novamente a empresa não ganhará nada.
  •      Terceiro ponto, plataformas sem suporte ao país: Estou falando de você Nintendo! Tenho um 2DS e por muito pouco não comprei um Wii U, fiz minha conta canadense para que futuramente vinculasse a um Wii U, mas e aí? O Wii U fugiu do país, desfiz do meu cartão internacional e agora meu 2DS tá "encostado". Não tenho nem como comprar! Por que eu apoiaria uma empresa em que para ela, pessoas "como eu" não dá lucro nenhum?


Arquivos da versão Steam do Tomb Raider

  •      Quarto ponto, sistemas operacionais obsoletos: Aqui rola meio que uma grandiosa contradição, ao comprar algum jogo de MS-DOS seja na Steam (como o primeiro Tomb Raider) ou no GOG, os jogos vem com o DosBOX instalado e configurado. Sendo que o mesmo não é vendido para o Linux, e usando basicamente a mesma máquina virtual. Já que comprei, acho que tenho direito de usar onde eu quiser! Outro ponto são jogos para Windows que não são mais vendidos, e que rodam melhor no Wine do que no próprio Windows.

     Esses são meus pontos de vista em relação ao que está "a salvo do pecado", não acho mesmo que o usuário tenha que penar tanto sendo que não gerará nenhum lucro para ninguém. Na minha opinião só mesmo consoles da 7ª geração para frente não devem ser emulados, é tão fácil comprar jogos no PS3/PS4/X360/XO que não merecem desbloqueios e emulação (um dia, inegavelmente irá acontecer, o do PS3 está a caminho), pois dão suporte para nós brasileiros, é fácil ter uma conta brasileira e colocar créditos com cartões pré pagos, comprados com boletos. Outra coisa também são os jogos que ainda se encontram à venda, como clássicos do PSOne e PS2 vendidos na PSN, clássicos do Mega Drive que são vendidos na Steam por exemplo.

     Agora uma viagem: imagine se houvesse um comércio legal de ROMs, algo como o GOG faz com os jogos de DOS, seria demais! :)


     

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

South Park™: The Stick of Truth

     Aqui quem vos fala é um recente fã da série, há muito tempo já conhecia, porém nas primeiras temporadas a qualidade era bem baixa, e a MTV então... Pior. Na minha cidade ela nunca funcionou direito, isso quando funcionava, até que coloquei TV paga e acompanhei a série pelo Comedy Central. A série é simplesmente fantástica! Não é pra todo mundo, porque pegam extremamente pesado, seja religião, politica, conspirações, etnias, etc. tudo é piada!

Eric explicando como eram as batalhas na idade média

    O jogo é um RPG de turnos que lembra muito a série Mario & Luigi, serão quase sempre dois personagens, cada hora um ataca e sempre há um quick time event, seja para defender ou aumentar o dano no ataque. No jogo, você vai controlar um garoto com um passado misterioso, que acaba de chegar na cidade de South Park. Logo no começo encontrará Butters lutando contra um elfo, ajudará ele e com isso ele o apresentará ao Eric, o líder dos humanos. Lá descobre em que eles estão jogando um grande RPG de verdade, e é aí o garoto misterioso ganha o apelido carinhoso de Douchebag, ou em português, Babaca.

    Começando pelos pontos negativos:
  • CURTO: o jogo é bem curto para um RPG, em 12hs consegui completar o jogo a 100% (sem todos os achievements, é impossível em um playthrough).
  • FÁCIL: no nível normal, o desafio é basicamente nulo.
  • DESEQUILIBRADO: Há equipamentos de nível 4 (zerei em nível 15) em que consegue completar o jogo usando ele sem problema algum, ou então uma determinada arma que tem um dano altíssimo, uma vez que puder usar ela matará os inimigos rapidamente

Escolha sua classe



    O gráfico do jogo é perfeito, é como se jogasse os novos episódios da série, o áudio também é fiel, vozes e sons originais, só peca por não ter dublagem em PT-BR.
The Stick Of Truth é ruim como um RPG (por ser curto e fácil) mas é PERFEITO como um episódio de South Park, o jogo é exatamente como a série na TV, humor sujo, palavrões, obscenidades. É um jogo feito para os fãs da série da TV, é obrigatório jogar! Mas se não conhece recomendo que assista alguns episódios antes de jogar, pois há dezenas de referências como o homem-urso-porco, aliens que mugem, e usam... "sondas" nos terráqueos, etc. Agora se não gosta da série, passe longe!


Algumas missões interessantes

Joguei com controle de Xbox 360 no PC:
    FX6300@4.4Ghz
    8GB RAM
    HD7850

   Configuração no jogo:
    Resolução: 1920x1080

O jogo é ridiculamente leve, então nem preciso dizer que rodou perfeitamente. Ele está travado em 30FPS que é mais do que precisaria, pois na TV pode-se contar no dedo os frames...

Quer dar uma força ao blog? Dê um like na minha review na Steam. Grato! :)
 

sábado, 22 de novembro de 2014

Piratear jogos atualmente é justificável?

   Resposta simples: Não!

   Vou começar essa matéria já defendendo meus pontos:
   É aceitável para aquele pai trabalhador, que não joga, tem suas contas para pagar, recebe pouco e quer dar um pouco de alegria para suas CRIANÇAS, tudo bem! Ele consegue tudo com esforço e quer harmonia na família, e seus filhos não tem condição de satisfazer as próprias vontades. Hoje em dia esses pais que desconhecem sobre video-games estão cada vez mais escassos, e os jogadores estão se tornando pais.
   É aceitável quando o jogo original está inacessível, principalmente quando o vídeo game se torna obsoleto, por exemplo o Wii em que muito dos seus jogos são raros de encontrar, ou o PS2 na época e por aí vai. Na minha cidade mesmo nunca vi jogo original do PS2 ou do Wii. Hoje em dia todo console tem uma store, onde fica fácil pesquisar preços, para o PC então, nem se fala (explicarei melhor mais a baixo).
   É aceitável emular (polêmica!) quando não se encontra mais o console à venda e menos ainda jogos novos, por exemplo, PSOne, Dreamcast, Game Cube, que nem se quer são rentáveis. Para os puristas é melhor comprar o console usado.
   Me refiro apenas a jogos e consoles novos, pois usados é "quase pirataria", considerando que é uma licença para cada e ela já foi usada. Claro que quem vende perde a posse, e "dá licença" para outro usuário, justo não? Porém para a empresa não é assim. No mundo dos PCs é comum ver avisos de 1 serial por máquina/pessoa/conta. Por isso deixarei de citá-los.
   "Ah os jogos no Brasil são caros!", não é tão mais caro, e as vezes é mais "em conta" do que lá fora, vejam bem o dólar hoje está R$ 2,522, os jogos são lançados lá fora por 60 dólares em média, em conversão direta ficaria em R$151,32. A maioria dos jogos aqui são vendidos a R$199, aí tira taxas de importação, impostos, lucros das lojas que costuma ser grande, e geralmente costumam aplicar o frete nesse valor. Vamos lá, 200-152=48, 48 reais que entrega nas mãos dos outros. Bom, pegarei o Call of Duty Advanced Warfare de exemplo (lançado faz 19 dias), o jogo hoje é vendido na Gamestop por $59,99, daí fiz uma pequena busca no Buscapé e na Steam.


   E o que temos? Você encontra o jogo por R$173,90 mais frete (aqui, interior de minas fica em R$15), podendo ser dividido em 5x sem juros, daí voltando à aquela continha temos R$22 de taxas, pra PC então nem se fala, na Gamestop está $59,99 (versão digital) e na Steam brasileira se encontra por R$109,99... Quase R$50 a menos, isso porque a Activision tem fama de mercenária, outras produtoras costumam ultrapassar esse valor de desconto. E outra, várias lojas costumam fazer boas promoções, Veja essa promoção relâmpago do Assassins Creed Unity (lançado há 11 dias) no Ponto Frio:


   Um lançamento a R$130, não mata ninguém! Esse foi só um exemplo, o Ponto Frio mesmo costuma fazer umas promoções de R$99. As stores digitais também fazem algumas promoções. Isso para consoles, no PC então... Já cansei de comprar lançamentos a 60~70R$, vejam a minha matéria sobre lojas no PC, dou várias dicas para ficar por dentro de promoções. E digo mais: quem precisa comprar em lançamento? Ninguém! Os preços caem consideravelmente com o tempo, e não perdem sua qualidade, não é porque o jogo tem 2 ou 3 anos faz dele ruim! 
   "Ah mas lá fora o salário mínimo é $1000, um jogo é menos de 1/16 do salário", pra mim esse é o argumento mais patético que alguém pode citar, comparar um país de "1° mundo" com um "emergente" é ridículo. O problema maior está no Real, que impede de que tenhamos poder de compra de produtos estrangeiros, ou vai dizer que o justo seria o salário mínimo do brasileiro ser de R$2522 para equivaler a lá fora? Infelizmente não é a realidade do Brasil, se o Real pelo menos se aproximasse do valor do dólar, nossa vida seria outra! Um outro detalhe que acho bobo nesse argumento é as pessoas medirem salários de acordo com o salário mínimo, isso não se faz mais. Nunca irá acontecer de alguém oferecer um emprego e dizer "oh, você ganhará 2 salários mínimos", porque as empresas não dão aumento da mesma forma que sobe o salário mínimo. Outro ponto também, é que quem recebe um salário provavelmente não terá consoles novos, e uma dica se você recebe um salário mínimo, deveria usar esse dinheiro e investir em estudo para assim conseguir uma forma de se promover na vida, e com os jogos (muito provavelmente) não conseguirá.
   E isso é tão hipócrita, porque você vê muita gente por aí recebendo pouco e gastando quantias orbitantes em coisas ridículas. Tem muito cara aí gastando em rodas de carro um valor maior que do próprio carro! Sem contar o gasto adicional de colocar ele arrastando no chão, mais um som estridente de uns 2 ou 3 mil. Ou então pessoas que dão R$100 em uma garrafa de whisky e mais de R$100 em um convite para um evento que se bobear ainda acaba em brigas. Ou ainda criaturas que gastam mais de R$400 em um tenis... Brabo

   Bom, concluindo: 
   Não apoie a pirataria, de forma alguma! O Brasil tem ganhado mais destaque foi graças ao aumento considerável de pessoas que preferem os jogos originais, temos muito mais jogos localizados em português do que nunca!
   Os jogos são divertidos, mas nem de longe são essenciais. Se está achando um jogo caro, espere pacientemente que ele diminua o preço ou fique atento à promoções, se ainda assim quiser jogar, compre um jogo mais antigo, porque vale a pena. A pirataria prejudica sim as empresas, e se o alto preço te revolta, não desconte nas empresas e sim no governo, porque eles estão lá por nossa culpa e só nós poderemos mudar esse quadro!

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Stores

   Hoje posso falar com orgulho em que todos os meus jogos para PC são originais, nesses 4 anos com essa ideia já passei do marco dos 300 jogos, claro que muitos desses são de bundles, muitos, mas muitos eu ganhei, seja por promoção no Facebook ou em portais de jogos, ou até mesmo algum usuário me dá. Igual um dia em que uma nobre alma me enviou um serial do Dead Space 3 apenas por eu ter feito um comentário em um site (¯\_(ツ)_/¯), muito obrigado!
   Muito disso é graças a facilidade que nós, usuários de PC temos, as diversas fontes em que podemos comprar jogos e aproveitar das promoções. Venho aqui citar algumas das lojas em que já comprei e que oferecem boas promoções, recomendo que para acompanhar, siga as páginas no facebook e/ou por feeds RSS:
          Esse é o principal serviço que virou o jogo a favor dos usuários de PC, onde a plataforma estava condenada pela pirataria descarada, hoje se tornou uma das mais rentáveis. Por várias vezes no ano faz eventos onde grandes jogos recebem promoções de 50, 70, 80%. E um detalhe muito interessante é que a Steam vende em diferentes preços por região, onde há mais pirataria ela dá um incentivo para diminuir essa taxa, aqui no Brasil e na Rússia, são mais baratos que nos USA por exemplo. Na Steam também há várias páginas da comunidade para cada um dos jogos, muito bom, sempre tem alguém com a mesma dúvida sua e outros ajudando. Mas como nem tudo são flores, querendo ou não a Steam é um DRM, não incomoda em nada, mas não deixa de ser.
          Este é um programa da EA semelhante ao Steam, porém é muito injustiçado, onde os fãs da Steam reclamam muito das vezes sem razão. Como ele é da EA os jogos dela tem mais destaques, possui de outras mas um pouco mais discreto. No serviço assim como na Steam se encontra várias promoções, diversos jogos dela a R$5. Claro que é chato precisar de mais um programa para jogar, porém infelizmente se quiser jogos da EA é preciso aceitar. Ele tem suas vantagens, a EA costuma dar jogos pela página do facebook, e não foram poucos e nem ruins, jogos como The Sims 2, Dragon Age Origins, Plants vs Zombies, Dead Space, etc., fora que o programa dá mais liberdade e é mais transparente que o Steam.
          Site de velharias, aqui onde se encontra aquele joguinho que você jogava lá nos anos 90 (não, não tem o Prince of Persia e nem o Karateka), sim há jogos recentes, mas óbvio que o brilho do Good OLD Games são os antigões, todos perfeitamente compatíveis com os sistemas mais novos. Na verdade, muito das vezes você paga pelo jogo emulado pelo DosBOX, porém todo configurado, sem trabalho algum. O grande trunfo do site é não haver nenhum tipo de DRM nos jogos, baixou, faz o que quiser! Outra coisa de se destacar são as promoções boas que ele tem. Peca em precisar de cartão de crédito internacional.

          Grande site brasileiro de vendas, confiável, com ótimas promoções, alguns preços menores que na Steam mesmo em lançamento, vendem jogos da EA, jogos da Ubisoft entram em promoção com boa frequência. O suporte técnico é muito bom, seja por email, twitter, facebook... Os caras são muito prestativos, recomendo demais o site.
          Este é o Mercado Livre dos seriais, vários vendedores, vários preços e alguns muito baixose assim como o citado deve-se tomar alguns cuidados. Os vendedores possuem reputação, fique atento a elas, outra coisa ainda mais importante é: CUIDADO COM OS STEAM GIFTS, por dois motivos, primeiro porque não dá para saber da procedência, alguém pode ter roubado um cartão, comprado na loja e revendido como presente, ao contrário do serial que o vendedor precisa ter em mãos para assim vender independendo da Steam, e o outro motivo foi como eu falei lá em cima, a Steam vende jogos no preço de acordo com a região, e isto pode ser burlado com os gifts. E caso a Steam rastreie por força maior, você corre risco de perder o jogo ou ter a conta suspensa. Lembre-se de excluir o vendedor da lista de amigos. Fora isso, é só alegria, possui preços baixos para diversos serviços, os seriais são liberados de forma rápida, até hoje não tive problemas. Recomendo para que na hora que for pagar, pague em dólar, pois evita dores de cabeça. Só reforçando: cuidado com os gifts.


   Essas são as principais lojas virtuais na atualidade, pelo menos para nós brasileiros, e só aí você já tem inúmeros jogos com preços bem variados. Agora vou citar sites que vendem Bundles de jogos, onde você escolhe o preço a se pagar, e a partir de certo valor vai "destravando" jogos. Esses sites são interessantes mais pelo preço baixíssimo em que você consegue mais de meia dúzia de jogos. Claro que deve observar bem porque muito deles são jogos de qualidade duvidosa, mas consegui todos os jogos da série Worms por menos de R$15, por ex. Não entrarei em detalhes:


  E aqui termino a matéria, mostrando todos os recursos que temos atualmente para conseguirmos nossos queridos seriais com preços justos e de forma honesta!